sexta-feira, 28 de outubro de 2016

                                                 Desvendando Paradigmas Série

        Na fachada alta de um prédio, volitando para chegarmos lá, ficamos à espreita. Não nos envolvemos com o cotidiano dos passantes e transeuntes, somente aguardamos pacientemente a hora certa em que nos chamam e convidam para entrar naquele ambiente grandioso em que não fazemos parte, mas que por compaixão nos convidam a entrar.
      Não temos paradeiro, somos meio errantes e ainda vivemos em penumbra da Terra, parece que ninguém nos quer, não somos tão maus, para nos juntarmos a perversos e zombeteiros e nem tão esclarecidos que nos puxem para outros mundos. Então aqui ficamos, à espera da caridade desta turma maravilhosa da Casa do Bem que fica logo ali embaixo. Aguardamos ansiosos pelas lições que nos são dadas, pela água límpida que nos alimenta e conforta, pela luz que eles irradiam e que nos faz tão bem.
      Um dia poderemos seguir nossas vidas, por enquanto aguardamos, mas já com um sentido e um caminho, pois já temos consciência dos fatos. Onde erramos e que lições tomamos, um dia em breve, poderemos também encontrar os nossos que ainda nos estimam. Acredito que tenha sido através deles que chegamos até aqui.
      Um dia seremos merecedores de lhes encontrar.
      A vista daqui é linda, vemos o céu brilhar refletindo nas nuvens o reflexo da lua. As luzes artificiais da cidade clareiam muito, ofuscando o verdadeiro e natural resplandecer da noite.
      Se não fosse a humilde caridade de nos aceitarem, jamais seriamos salvos e resgatados.
      Benditas Palavras onde Jesus explica que sem a Verdadeira caridade não há salvação.

Um grupo em aflição





Andrea Pordeus 

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Espaços Comunitários

                                                 Objetos pessoais em ambientes coletivos
   

    Dividir um espaço, uma gaveta, um objeto com outra pessoa no ambiente de trabalho ou até mesmo em casa é muito difícil. Requer paciência, acordos e bom senso. Imagine um compartimento que tem que ser compartilhado com muitas pessoas. Uma geladeira no trabalho ou um armário...
    Regras de boa convivência devem ser seguidas, as "incríveis regrinhas" que servem para nos auxiliar e padronizar atitudes e costumes.
    Não somente em relação a higiene, mas também ao respeito que se deve ter para com os pertences alheios, não invadindo a privacidade.
    Num ambiente de trabalho, necessitamos de deixar exposto nossos objetos pessoais, encima de mesas, dentro de geladeiras, em gavetas compartilhadas e armários coletivos.
    A convivência em grupos de trabalho é muito afetada pela falta de consideração entre as pessoas, levando ao desgaste das relações.
    O individualismo neste aspecto, deve ser preservado, os limites de espaço devem ser respeitado e se sabemos que se um objeto não é necessário para um, mas pode ser de suma importância para outros.
    A análise deve ser feita sob o seguinte ponto de vista: Se algo não me pertence, não deve ser descartado ou utilizado sem permissão e quando permitido, devolvido como forma de estabelecimento de confiança.
    Nossa empresa deve ser como nossa casa, presar o respeito entre as pessoas como base na conquista da confiança. E ter liberdade de manter seus objetos em lugares coletivos é uma demonstração de confiabilidade.
    Quando coloca-se um objeto exposto e desaparece sem deixar vestígio, aborrece a quem pertence e tornam-se pessoas resistentes e desconfiadas.
    Preserve as relações respeitando os limites de todos os colaboradores como se fossem seus próprios irmãos.
                                 
                                                                                                Andrea Pordeus